
Em mais um arroubo autoritário e sem mostrar comprovação científica sobre a eficácia da medida, o governador do RS que já tinha impedido seletivamente povo de trabalhar, agora suspende a venda de produtos que considera “não essenciais” em supermercados.
A medida despreza recomendações da própria OMS que não recomendou o lockdown como única medida contra o Coronavírus afirmando que: “Os lockdowns tem apenas uma consequência que você nunca deve menosprezar: torna os pobres muito mais pobres”, e também do Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF), que essa essa semana em nota se mostrou contrário a medida. Além disso resultados práticos obtidos ao longo de 2020 mostraram que países com menos restrições apresentaram muitas vezes melhores resultados em termos de taxas de letalidade.
O governador acompanhado pelo terrorismo da grande mídia se coloca no direito de adotar essas medidas seletivas e escolher quem pode ou não trabalhar, quem pode colocar o pão de cada dia em sua mesa e agora qual produto o povo gaúcho deve considerar essencial.
Importante lembrar, que desprezando a coerência, o governador no dia 11 de fevereiro fez churrasco e aglomeração com amigos pra discutir candidatura a presidência e utilizou o dinheiro enviado pelo governo federal principalmente pra quitar a folha de servidores, não realizando investimentos em UTIs (segundo dados do auditasus) e não distribuindo medicamentos baratos e eficazes para o tratamento precoce (variados estudos apontam eficácia de medicamentos para diminuir internações e mortes, inclusive sendo continuamente recomendados por médicos gaúchos).
Cabe a Câmara de Vereadores de SLS e ao Prefeito Municipal não aceitarem calados e adotarem medidas pra evitar que o povo trabalhador de São Lourenço do Sul seja prejudicado, governador não pode tolher a autoridade que o povo lourenciano lhes concedeu. Apesar de se considerar acima de tudo e todos, o governador não é a justiça, é necessário que os representantes municipais que entendem das características e particularidades do munícipio recorram, façam sua parte para evitar o pior em nosso munícipio, que já conta com mais de 5000 pedidos de seguro desemprego e 9000 de auxílios emergenciais. O povo sofre com o populismo e cobra medidas. Prefeitos têm se rebelado contra o autoritarismo, inclusive representantes do legislativo e Câmaras Municipais, que sigamos o exemplo.