Lockdown não “despiora” a pandemia, repositório de artigos científicos sobre o tema

Com o tempo, estudos de pesquisadores de Universidades importantes vão mostrando que lockdowns foram uma estratégia equivocada adotada por políticos em todo o mundo. Na novilíngua de jornal do Brasil a medida não “despiorou” os efeitos da pandemia. Esse artigo será um repositório desses estudos, sendo atualizado constantemente quando novas informações forem publicadas.

A própria OMS alertou sobre o uso do lockdown como única medida contra o Coronavírus afirmando que: “Os lockdowns tem apenas uma consequência que você nunca deve menosprezar: torna os pobres muito mais pobres”, e aqui no Brasil o Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF) também se mostrou contrário. O conceito de lockdown é inédito para a humanidade, surgiu a 14 anos atrás por experimento de computador, sem análise de epidemiologistas, sendo adotado então por políticos. 

Um estudo da Universidade de Stanford verificou que: “não há evidência que as intervenções não farmacêuticas (‘lockdowns’) contribuíram substancialmente para diminuir a curva de novos casos na Inglaterra, França, Alemanha, Irã, Itália, Holanda, Espanha e Estados Unidos em 2020. Além disso, não se verificou evidência de benefícios dos decretos de isolamento em casa e fechamento de negócios”. 

Um estudo publicado na revista científica Nature, inclusive analisando dados do Brasil, “não encontrou evidência que o número de mortes por milhão é reduzido com o “fique em casa (”staying at home”)”. 

No Brasil uma análise da quantidade de mortes por milhão em favelas do Rio de Janeiro (onde vivem 1 milhão de pessoas) e não há obrigações quanto a máscaras e lockdowns, com aglomerações ocorrendo naturalmente (até pela proximidade geográfica das residências), mostrou que a taxa de letalidade é menor do que a média do Brasil, fato que desmente grande mídia que em março de 2020 afirmava que ocorreria o contrário.

Outros estudos sugerem inclusive efeitos negativos para o lockdown, por exemplo, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que constatou que “a adoção de medidas restritivas agravou a pandemia em vez de atenuá-la […] e pode estar diretamente relacionada a um aumento de 10,5% dos óbitos no período observado”. O uso de máscaras da mesma forma não é consenso, evidências não sugerem sua utilização por pessoas assintomáticas durante uma pandemia. Um resumo dos estudos quanto a máscaras pode ser encontrado aqui.

Estudo publicado em Março de 2021, comparando a mortalidade semanal em 24 países europeus, os resultados deste estudo sugerem que políticas de lockdown não resultaram em menor mortalidade. Em outras palavras, os lockdowns NÃO funcionaram como desejado.

Estudo de Abril de 2021 do economista Casey Mulligan, da Universidade de Chicago, “mostra que no primeiro mês da pandemia, as organizações que adotaram protocolos de prevenção tornaram-se locais mais seguros do que a comunidade em geral“.

Em Maio, Youyang Gu, cientista de dados e engenheiro do MIT, divulgou dados mostrando que as restrições governamentais não tinham correlação com uma diminuição na mortalidade por Covid-19 nos Estados Unidos. Mas as restrições governamentais tinham relação com uma taxa de desemprego maior.

Estudo realizado no Texas por pesquisadores de Universidades Americanas, após estado liberar 100% funcionamento do comércio e não exigir mais máscaras não verificou: “Nenhuma evidência de que a reabertura afetou a taxa de novos casos COVID-19 no período de cinco semanas após a reabertura. … As taxas de mortalidade por COVID-19 em nível estadual não foram afetadas pela reabertura em 10 de março.

Como demonstrado, impossibilitar que pessoas trabalhem, ganhem o pão de cada dia e portanto sobrevivam não é apenas imoral mas também não encontra evidências científicas robustas para diminuição de mortes em uma pandemia, é inconstitucional, violando a dignidade da pessoa humana e o direito ao trabalho. Estas medidas devem ser descartadas, portanto, por todos que valorizam a vida e a liberdade.

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